Apresentação Luciano Carvalho De segunda a sexta a partir das 21:00 Hs Na Radio Cultura de Leme - 1540 AM Com as Reportagens de Luciano Carvalho e Emília Santos.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Brasileiros desenvolvem tratamento inovador contra câncer de cérebro
Técnica pesquisada pela Universidade Federal Fluminense já desperta o interesse de outros países. O tratamento não tem efeitos colaterais e possui resultados surpreendentes.
Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense desenvolveu uma técnica inovadora para o combate do câncer cerebral e já começa a chamar a atenção de outros países. O tratamento tem como base a inalação da substância natural álcool perílico, que pode ser encontrada em algumas plantas, em pacientes com tumor cerebral.
Mesmo que ainda em fase de testes, já é possível constatar que o tratamento não tem efeitos colaterais e possui resultados surpreendentes. Aristides Ferreira Mulin foi um dos pacientes que experimentou a nova técnica. Em janeiro, ele tinha um tumor de nove centímetros que hoje está com um. Além disso, ele conta outros benefícios: “Meu organismo está bem mais resistente. Estou me sentido melhor, em todos os sentidos”.
Responsável pela pesquisa, o neurocirurgião Clovis Orlando da Fonseca conta que, como sempre se interessado pela área, tentou descobrir uma forma de evitar a volta do tumor nos pacientes e conseguiu chegar à ideia de usar o álcool perílico. “Nós começamos a estudar pesquisas básicas para tentar desenvolver uma estratégia terapêutica nova”, explica ele.
Ele se uniu a professora do Instituto de Biologia da UFF que sugeriu usar o álcool perílico por meio da inalação, como forma de evitar efeitos colaterais e ser um tratamento menos invasivo. “Essa era a única forma de colocar essa medicação no sistema nervoso central sem ser por um modo invasivo”, destaca ela. No entanto, os pesquisadores ressaltam que a quimioterapia ainda é necessária.
A técnica impressionou o médico americano Thomas Chen. “Fiquei muito interessado no potencial de expandir os resultados para o mundo”, afirma ele. A pesquisa brasileira, inclusive, já fechou uma parceria com uma Universidade do sul da Califórnia na tentativa de juntar na bombinha da inalação o álcool perílico e os medicamentos da quimioterapia.
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