Mulher usa iPad para se filmar usando drogas antes de matar seus dois filhos

Uma mulher de 23 anos está causando grande comoção nos Estados Unidos. Viciada em drogas, Aide Mendez matou seus dois filhos e um primo do ex-marido no último domingo (15/01). O ex, apesar de também ter sido atacado, sobreviveu. O crime aconteceu logo após a jovem ter feito um vídeo, no qual aparecia usando metanfetamina, em seu iPad. Aide discutiu com seu antigo companheiro, Eduardo Lopez, em seu apartamento, na Califórnia. Depois da discussão, ela atirou em seus familiares e se suicidou.

Segundo o tenente da polícia Mark Salazar, ela teria feito a filmagem horas antes dos assassinatos e estaria completamente fora de si no momento em que cometeu os crimes. "Suas ações pareciam estranhas, além de suas expressões faciais e da forma como ela estava movendo as mãos. Nós sabemos que as drogas tiveram um papel fundamental, mas não sabemos até que ponto", ressaltou ele ao Daily Mail.

De acordo com as investigações, o filho de Aide foi encontrado morto no local, assim como o primo de seu marido. A filha chegou a ser reanimada por um policial, mas não resistiu e morreu no hospital. O marido foi o único que conseguiu sobreviver.

Em entrevista a uma afiliada da rede de televisão ABC, um dos vizinhos da família afirma ter ouvido tiros no local. Ele conta ainda que o ex-marido de Aide bateu em sua porta sangrando e foi posto para dentro. No mesmo momento, a assassina tentou puxá-lo para fora, mas não conseguiu e acabou se suicidando.

Eduardo Lopez, que levou facadas e um tiro na nuca, continua em estado grave no Centro Comunitário Regional de Medicina da região. Segundo os familiares da assassina, ela havia perdido um bebê há muito tempo, mas ainda estava de luto pela perda. A polícia encontrou três armas de fogo no apartamento, duas delas usadas no crime.
Aide Mendez filmou vídeo com iPad antes de
cometer os crimes. Nele, a jovem usava
metanfetamina

Local onde policiais encontraram Mendez, seus filhos e o primo de seu ex mortos
"Há algumas coisas que nós simplesmente não sabemos o porquê. A maioria das pessoas naquela casa está morta e uma pessoa que está viva não pode falar agora", concluiu o tenente Salazar.